Por Pr. Aécio Ribeiro
A orfandade tem sua relevância seja para a sociologia, seja para a psicologia. A orfandade tem relevância para mim, enquanto pessoa. Fui órfão. Meu pai morreu quando eu tinha um mês de idade. Minha orfandade teve fim quando me tornei responsável por mim mesmo.
Todos temos medo de ficarmos órfãos.
Desde o nascimento, quando o bebê se sente “abandonado” pelo útero, chora seu desespero por se sentir “órfão”. E, ainda na sala de parto, é posto no colo da mãe e estabelece, ali, um novo sentimento de proteção, carinho e acolhimento. Não se sente mais órfão.
Jesus sabia que sua morte e posterior ascensão causaria nos seus discípulos um sentimento doloroso de abandono e orfandade. Sabia que aqueles que caminhavam de volta para Emaús levariam em seus corações o desprezo, a frustração da ausência e do silêncio de Deus em sua caminhada. Por isso, Jesus os acompanhou.
Em seu discurso de “despedida”, Jesus assertivou: não vos deixarei órfãos, voltarei para vós.
Não há orfandade para os que receberam a Cristo. Seu Espírito nos alimenta com Sua presença contínua, com seu amor, com sua graça e sua proteção. Não estamos sozinhos. Jesus é o Emanuel – Deus Conosco! Não apenas conosco, mas EM nós. Essa é a glória do Espírito – de trazer Deus em vida para nosso espírito, a fim de que não nos sintamos órfãos. Parousia.
Fonte: Creia em Jesus
Nenhum comentário:
Postar um comentário