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Por
Danilo Neves
Estes são resumidamente os motivos para eu entender que Deus
criou todas as coisas em 6 dias literais:
1. Filosófico. O darwinismo e o cristianismo são
cosmovisões conflitantes e diametralmente opostas. Resumindo: são água e óleo
mesmo! De um lado está o naturalismo / materialismo e do outro o teísmo cristão.
Portanto, é uma contradição de termos um cristão ser darwinista.
2. Químico. A inviabilidade da evolução química põe o
machado na raiz da árvore da evolução bioquímica. O mecanismo naturalista de
Darwin não é a explicação mais provável para o surgimento da vida ou do primeiro
ser vivo (Luca) e, consequentemente, de toda a diversidade de espécies. Para que
a vida surgisse ao acaso ao longo de bilhões de anos seria necessário uma
cascata de milagres químicos! Assim, a teoria darwinista se torna
falaciosa.
3. Exegético. Gênesis 1 foi escrito por Moisés ao povo
liberto da escravidão do Egito. Quando o registro da revelação foi feito, é
razoável entender que os leitores originais não endossavam a idéia evolucionista
de mundo. Além dessa questão exegética básica, também é preciso considerar a
dificuldade em entender os dias de Gn 1 como períodos longos de tempo. Isso
porque simplesmente as palavras tarde e manhã aparecem no texto bíblico. Mas se
alguém defende a interpretação de eras em vez de dias de criação, necessita
ainda harmonizar satisfatoriamente as eras geológicas da Evolução com a
sequência de criação apresentada pela Palavra de Deus (pois elas não são iguais)
e ainda mostrar porque os seis primeiros dias devem ser entendidos como eras e o
sétimo, não. Não dá pra ignorar essas dificuldades hermenêuticas, a não ser que
a Evolução seja um dogma tanto nas ciências naturais quanto na teologia.
4. Teológico. A evolução pressupõe morte. Não é possível
haver evolução numa espécie sem que haja morte de alguns e sobrevivência de
outros. Isso é um princípio inerente à teoria. Sendo assim, aceitar ou acomodar
a Evolução na Bíblia é um grande erro, pois segundo as Escrituras morte só
adentrou no mundo vivo com o pecado (Rm 6.23), ou seja, antes de Gn 3 não havia
morte! Dessa forma, a teoria da evolução de Darwin é, por assim dizer, excluída
do cenário interpretativo de Gn 1 e 2.
Fonte: [ Mocidade Presbiteriana ] in Bereianos
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