quinta-feira, 7 de junho de 2012

A CRUZ DE CRISTO É A CRUZ DE DEUS

Pr. Rogerio Nascimento

2 Cor 5.18-21

A cruz não foi um acidente no plano de Deus, mas era o próprio plano eterno de Deus.

Uma verdade fundamental no Evangelho da salvação consiste em que a iniciativa da salvação deve-se, do inicio ao fim, a Deus, o Pai. Qualquer formulação do Evangelho que tire a iniciativa de Deus e a atribui a nós, ou mesmo a Cristo, já não é mais bíblica.
Nós com certeza, não tomamos a iniciativa, pois éramos e somos pecadores, culpados e condenados, sem saída e sem esperança. Tampouco, foi Jesus Cristo quem tomou a iniciativa, no sentido de fazer algo que o pai relutava em fazer algo que o pai relutava em fazê-lo.


Cristo veio por sua própria vontade e se entregou gratuitamente, mas quem teve a iniciativa por sua graça, por seu favor absolutamente imerecido, foi Deus. Deus, vindo nos resgatar.
Graça é isso ai: Deus amando, Deus se humilhando, Deus vindo nos resgatar gratuitamente, se entregando generosamente em Jesus Cristo e por intermédio dele.
O sacrifício de Jesus era absolutamente necessário para Deus, por isso, “Deus estava em Cristo”, reconciliando consigo o mundo. Meditemos pois em algumas verdades aprendidas neste texto.

1. A CRUZ ESTAVA ACIMA DE QUALQUER COISA PARA DEUS PAI.O texto nos diz que “tudo vem de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...”
O ensinamento das Escrituras é que Deus ofereceu a Jesus como sacrifício. A história humana só aconteceu por causa da cruz de Cristo. A história da salvação só foi possível por causa da cruz de Cristo. Deus só criou a humanidade por causa da cruz de Cristo. Abraão, Moisés, Davi, os profetas, só puderam ter comunhão com Deus por causa da cruz de Cristo.
Cristo morreu por iniciativa divina, por graça e misericórdia divina.

2- A OBEDIÊNCIA DE CRISTO COMO O CORDEIRO DE DEUS FOI PRECIOSA PARA O PAI.
O texto diz que “Deus estava em Cristo”.
A obediência de Cristo foi o ponto alto da salvação. Ele veio voluntariamente – ele se ofereceu.
Ele se entregou voluntariamente por nós. “Cristo nos amou e se entregou por nós” (ver EF 5.2)
A disposição demonstrada pelo filho, sofrendo de acordo como plano divino, foi um sacrifício de aroma agradável a Deus. A obediência de Cristo, foi preciosa para o Pai, porque possibilitou que o plano do Pai fosse executado.

3- DEUS SE AGRADOU DO SACRIFICIO DE SEU FILHO.
O texto diz que “ele (Deus) o fez (Cristo) pecado por nós” v.21
Se fizermos a pergunta: “quem matou Jesus?”, nossa primeira resposta não deverá ser “os judeus”, ou “pilatos”, ou os “romanos”, e sim Deus. Deus esmagou seu filho.
Na pregação de Pedro ele diz exatamente isso: Ele foi entregue nas mãos de homens maus (Atos 2.23). Homens cruéis, crucificaram a Jesus, mas tudo era propósito de Deus (Atos 4.28). Tudo isso aconteceu para que Deus em sua santidade, aceitasse pecadores como nós. Jesus morrendo na cruz é o crédito que nos torna aceitos diante de Deus. Deus se agradou do sacrifício de Jesus, pois a cruz de Cristo conciliou duas realidades totalmente opostas: A sua santidade e os pecadores.

4- NINGUÉM EXPERIMENTARÁ O FAVOR DE DEUS, SE DESVIAR-SE DA CRUZ.
Finalmente, o texto diz: “em nome de Cristo, pois, se reconciliem com Deus”.
A morte de Jesus é a única maneira de sermos salvos.
As pessoas querem ser salvas à sua maneira, mas a cruz é a única maneira de Deus.
Ou a pessoa é salva por Jesus ou não será salva por ninguém mais (Jo 14.6)
Se a pessoa recusar a Jesus, estará recusando a Deus.
Se a pessoa não depositar sua fé, sua confiança em Jesus, não estará confiando em Deus.
Se a pessoa não crer em Deus através de Jesus, não crerá em Deus algum.

Ou aceitamos a graça de Deus revelada em Jesus, ou sobrará para nós somente a “não graça”.


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