Tradução
de João Cruzué
"Meu nascimento foi a resposta de uma
oração. Minha mãe tinha muito medo de que sucedesse a ela o mesmo que acontecera
a sua cunhada que tivera seis filhas, o que segundo os costumes chineses era
ruim, pois meninos eram os mais desejados. Mamãe já tivera duas meninas, e
embora não entendesse completamente o compromisso de uma oração, ela orou ao
Senhor e disse: “Se o Senhor me der um filho, eu lho darei de volta como
presente". E o Senhor ouviu aquela oração, e eu nasci. Foi meu pai que mais
tarde me disse que antes do meu nascimento minha mãe me tinha prometido ao
Senhor".
Para muitas pessoas, a característica proeminente de ser salvo é o ato de ser liberto do pecado. Entretanto, para mim a questão era se eu aceitaria Jesus e me tornaria seu seguidor e um servo ao mesmo tempo. Eu Fiquei assustado porque se me tornasse um cristão então eu seria chamado para servir a Cristo, e isto iria custar muito caro para mim. Conseqüentemente, o conflito foi resolvido assim que eu percebi que minha salvação deveria ter os dois aspectos. Então, decidi aceitar Cristo como meu Salvador e servi-lo como meu Senhor. Isto foi em 1920, quando tinha 17 anos de idade.
"Na tarde de 29 de abril de 1920, eu estava sozinho em meu quarto lutando para decidir se deveria ou não crer em Cristo. Primeiro, eu estava relutante, mas assim que tentei orar, vi a magnitude dos meus pecados e a realidade, a eficácia de Jesus como Salvador. Assim que eu visualizei as mãos do Senhor estendidas sobre a cruz, elas pareciam me envolver e vi o Senhor dizer: Eu estava aqui esperando por você!
Observando efetivamente o sangue de Cristo limpando meus pecados e cobrindo me de tanto amor eu o aceitei ali mesmo em meu quarto. Anteriormente, eu havia rido das pessoas que aceitavam Jesus, mas naquela tarde, a experiência se tornou também real para mim, e eu chorei, e confessei meus pecados, procurando pelo perdão do Senhor. Assim que fiz minha primeira oração, eu conheci uma alegria e paz tais, que eu nunca tinha experimentado antes. Uma luz parecia fluir no quarto e eu disse ao Senhor: Jesus, o Senhor tem sido deveras misericordioso para comigo."
Depois que me tornei um salvo em Cristo, enquanto meus colegas traziam novelas para ler em classe, eu levava a Bíblia para estudar. Mais tarde, eu deixei a Faculdade para entrar em um Instituto Bíblico, sediado em Xangai criado pela irmã Dora Yu. No começo, por muitas vezes, ela muito educadamente tentou me expulsar do instituto com a explicação de que era inconveniente para mim ficar ali mais tempo. Na realidade era por causa de meu exigente apetite, roupas diletantes e costume de me levantar muito tarde pelas manhãs. Ela queria me mandar embora. Meu desejo de servir a Deus tinha levado um sério revés.
Embora eu pensasse que minha vida tinha sido transformada, de fato permaneciam muitas e muitas coisas que precisavam ser mudadas. Percebendo que eu ainda não estava pronto para o serviço do Senhor, decidi voltar a escola secular. Meus colegas de classe reconheceram que algumas coisas tinha alterado em minha vida mas que existiam muitas outras que ainda permaneciam em meu velho temperamento . Por isso, meu testemunho na escola não era muito poderoso, e quando pela primeira vez dei meu testemunho para o irmão Weigh, ele não me deu atenção.
Seguindo minha nova natureza de salvo já havia muitas mudanças e todo um planejamento de mais de dez anos se tornou sem significado e minhas ambições de uma brilhante carreira já estavam sendo descartadas. A partir daquele dia com uma inegável certeza do chamado de Deus, eu sabia qual deveria ser carreira da minha vida. Eu entendi que o Senhor tinha me escolhido para si, para minha própria salvação e para sua glória. Ele tinha me chamado para servi-lo e para ser seu amigo-operário.
Antes eu desprezava pregadores e pregações porque naqueles dias eles eram assalariados dos missionários americanos ou europeus, e por este serviço ganhavam deles míseros oito ou nove dólares de prata por mês. Eu nunca imaginaria, nem por um momento, que me tornaria um pregador, uma profissão a qual eu considerava tão insignificante.
Depois de me tornar um cristão, tive espontaneamente um desejo de levar outras pessoas para Cristo, mas depois de um ano de testemunho e testemunhando para meus colegas de escola secular, não havia nenhum resultado visível. Eu pensava que mais palavras e mais razões seriam eficientes, mas meu testemunho parecia não ter um efeito poderoso sobre as pessoas.
Tempos mais tarde, encontrei uma missionária da Região Oeste, a irmã Grose, que me perguntou quantas pessoas tinham sido salvas através de mim naquele primeiro ano. Eu abaixei minha cabeça e vergonhosamente confessei que a despeito de minhas tentativas de pregar o evangelho para meus colegas, nenhum deles tinha se convertido.
Então, ela me disse francamente que deveria existir alguma coisa errada impedindo minha comunicação com o Senhor. Talvez fosse um pecado escondido, dívidas ou algum outro impedimento. Admiti que tais coisas existiam e ela me arguiu se estava disposto resolvê-las, imediatamente. Concordei. A seguir me perguntou como dava meu testemunho e eu lhe disse que escolhia as pessoas ao acaso e lhes falava a respeito do Senhor, se elas mostrassem algum interesse. Ao que a missionária me ensinou que eu deveria fazer uma lista e orasse por meus amigos primeiro, enquanto aguardasse pela oportunidade de Deus para testemunhar para eles.
Imediatamente, comecei a colocar minha vida em ordem para eliminar os problemas que impediam minha comunhão com o Senhor. Ao mesmo tempo, fiz uma lista com o nome de setenta amigos com o propósito de orar por eles diariamente. Alguns dias eu orava a cada hora, até na sala de aula. Quando as oportunidades vieram eu tentava persuadi-los a crer no Senhor Jesus. Meus colegas freqüentemente diziam jocosamente, lá vem o Sr. pregador, vamos ouvir sua pregação... Embora de fato, eles não tivessem a mínima intenção de ouvir.
Eu contei, depois, meu fracasso a irmã Grose e ela me persuadiu a continuar orando até que algum deles fosse salvo. E, com a graça do Senhor continuei orando diariamente, e depois de vários meses, todas, com exceção de uma, das setenta pessoas daquela lista foram salvas
Para muitas pessoas, a característica proeminente de ser salvo é o ato de ser liberto do pecado. Entretanto, para mim a questão era se eu aceitaria Jesus e me tornaria seu seguidor e um servo ao mesmo tempo. Eu Fiquei assustado porque se me tornasse um cristão então eu seria chamado para servir a Cristo, e isto iria custar muito caro para mim. Conseqüentemente, o conflito foi resolvido assim que eu percebi que minha salvação deveria ter os dois aspectos. Então, decidi aceitar Cristo como meu Salvador e servi-lo como meu Senhor. Isto foi em 1920, quando tinha 17 anos de idade.
"Na tarde de 29 de abril de 1920, eu estava sozinho em meu quarto lutando para decidir se deveria ou não crer em Cristo. Primeiro, eu estava relutante, mas assim que tentei orar, vi a magnitude dos meus pecados e a realidade, a eficácia de Jesus como Salvador. Assim que eu visualizei as mãos do Senhor estendidas sobre a cruz, elas pareciam me envolver e vi o Senhor dizer: Eu estava aqui esperando por você!
Observando efetivamente o sangue de Cristo limpando meus pecados e cobrindo me de tanto amor eu o aceitei ali mesmo em meu quarto. Anteriormente, eu havia rido das pessoas que aceitavam Jesus, mas naquela tarde, a experiência se tornou também real para mim, e eu chorei, e confessei meus pecados, procurando pelo perdão do Senhor. Assim que fiz minha primeira oração, eu conheci uma alegria e paz tais, que eu nunca tinha experimentado antes. Uma luz parecia fluir no quarto e eu disse ao Senhor: Jesus, o Senhor tem sido deveras misericordioso para comigo."
Depois que me tornei um salvo em Cristo, enquanto meus colegas traziam novelas para ler em classe, eu levava a Bíblia para estudar. Mais tarde, eu deixei a Faculdade para entrar em um Instituto Bíblico, sediado em Xangai criado pela irmã Dora Yu. No começo, por muitas vezes, ela muito educadamente tentou me expulsar do instituto com a explicação de que era inconveniente para mim ficar ali mais tempo. Na realidade era por causa de meu exigente apetite, roupas diletantes e costume de me levantar muito tarde pelas manhãs. Ela queria me mandar embora. Meu desejo de servir a Deus tinha levado um sério revés.
Embora eu pensasse que minha vida tinha sido transformada, de fato permaneciam muitas e muitas coisas que precisavam ser mudadas. Percebendo que eu ainda não estava pronto para o serviço do Senhor, decidi voltar a escola secular. Meus colegas de classe reconheceram que algumas coisas tinha alterado em minha vida mas que existiam muitas outras que ainda permaneciam em meu velho temperamento . Por isso, meu testemunho na escola não era muito poderoso, e quando pela primeira vez dei meu testemunho para o irmão Weigh, ele não me deu atenção.
Seguindo minha nova natureza de salvo já havia muitas mudanças e todo um planejamento de mais de dez anos se tornou sem significado e minhas ambições de uma brilhante carreira já estavam sendo descartadas. A partir daquele dia com uma inegável certeza do chamado de Deus, eu sabia qual deveria ser carreira da minha vida. Eu entendi que o Senhor tinha me escolhido para si, para minha própria salvação e para sua glória. Ele tinha me chamado para servi-lo e para ser seu amigo-operário.
Antes eu desprezava pregadores e pregações porque naqueles dias eles eram assalariados dos missionários americanos ou europeus, e por este serviço ganhavam deles míseros oito ou nove dólares de prata por mês. Eu nunca imaginaria, nem por um momento, que me tornaria um pregador, uma profissão a qual eu considerava tão insignificante.
Depois de me tornar um cristão, tive espontaneamente um desejo de levar outras pessoas para Cristo, mas depois de um ano de testemunho e testemunhando para meus colegas de escola secular, não havia nenhum resultado visível. Eu pensava que mais palavras e mais razões seriam eficientes, mas meu testemunho parecia não ter um efeito poderoso sobre as pessoas.
Tempos mais tarde, encontrei uma missionária da Região Oeste, a irmã Grose, que me perguntou quantas pessoas tinham sido salvas através de mim naquele primeiro ano. Eu abaixei minha cabeça e vergonhosamente confessei que a despeito de minhas tentativas de pregar o evangelho para meus colegas, nenhum deles tinha se convertido.
Então, ela me disse francamente que deveria existir alguma coisa errada impedindo minha comunicação com o Senhor. Talvez fosse um pecado escondido, dívidas ou algum outro impedimento. Admiti que tais coisas existiam e ela me arguiu se estava disposto resolvê-las, imediatamente. Concordei. A seguir me perguntou como dava meu testemunho e eu lhe disse que escolhia as pessoas ao acaso e lhes falava a respeito do Senhor, se elas mostrassem algum interesse. Ao que a missionária me ensinou que eu deveria fazer uma lista e orasse por meus amigos primeiro, enquanto aguardasse pela oportunidade de Deus para testemunhar para eles.
Imediatamente, comecei a colocar minha vida em ordem para eliminar os problemas que impediam minha comunhão com o Senhor. Ao mesmo tempo, fiz uma lista com o nome de setenta amigos com o propósito de orar por eles diariamente. Alguns dias eu orava a cada hora, até na sala de aula. Quando as oportunidades vieram eu tentava persuadi-los a crer no Senhor Jesus. Meus colegas freqüentemente diziam jocosamente, lá vem o Sr. pregador, vamos ouvir sua pregação... Embora de fato, eles não tivessem a mínima intenção de ouvir.
Eu contei, depois, meu fracasso a irmã Grose e ela me persuadiu a continuar orando até que algum deles fosse salvo. E, com a graça do Senhor continuei orando diariamente, e depois de vários meses, todas, com exceção de uma, das setenta pessoas daquela lista foram salvas
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Duas frases de Watchman
Nee:
"A menos que sejamos tratados e quebrantados por meio da disciplina, estaremos restringindo o poder de Deus. Sem o quebrantamento do homem exterior, a igreja não pode ser um canal de Deus".
E, em sua última carta, escrita no dia de sua morte: " Apesar da minha doença, ainda continuo cheio de alegria em meu coração" http://www.watchmannee.org/
Ultima nota: Nee tinha um espinho na carne controlado pela graça de Deus. Desde 1924, ele era tuberculoso. Sobre esse assunto, estive olhando o material e pude ver que a luta de Nee em oração contra essa doença é de uma inspiração e edificação maravilhosas. Ele dependia do Senhor, todo dia, para viver por causa da doença. Viveu com ela 48 anos. Deve demandar umas duas semanas de tradução. Orem por mim, pois gostaria de compartilhar essa bênção com meus leitores.
"A menos que sejamos tratados e quebrantados por meio da disciplina, estaremos restringindo o poder de Deus. Sem o quebrantamento do homem exterior, a igreja não pode ser um canal de Deus".
E, em sua última carta, escrita no dia de sua morte: " Apesar da minha doença, ainda continuo cheio de alegria em meu coração" http://www.watchmannee.org/
Ultima nota: Nee tinha um espinho na carne controlado pela graça de Deus. Desde 1924, ele era tuberculoso. Sobre esse assunto, estive olhando o material e pude ver que a luta de Nee em oração contra essa doença é de uma inspiração e edificação maravilhosas. Ele dependia do Senhor, todo dia, para viver por causa da doença. Viveu com ela 48 anos. Deve demandar umas duas semanas de tradução. Orem por mim, pois gostaria de compartilhar essa bênção com meus leitores.
Comentários: quando olho para
as fotos deste chinês, meus olhos ficam molhados. Para ser cristão na China,
naquela época, tinha que desprezar a própria vida. Ele sabia o preço e não
negociava. Quando quiseram libertá-lo, em 1968, com a condição de nunca mais
pregar o nome de Jesus, ele não aceitou e assim o mantiveram no cárcere até à
morte. Quando for da próxima vez a uma livraria cristã, não perca tempo.
Watchman Nee escreveu sobre aquilo que vivenciava.
Ainda não terminou. Agora veja 90 fotos aqui da Igreja Evangélica da China
Fonte: http://olharcristao.blogspot.com/2013/09/a-conversao-do-pastor-chines-watchman.html
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