segunda-feira, 15 de abril de 2013

Porque escolho crer

Se Deus  veste a erva do campo, não vos vestirá muito mais a vós? Mateus 6:30
Wilma Rejane

 
Essa semana vivi uma série de novos acontecimentos que me inspiraram a escrever esse artigo. Não é um tratado teológico sobre fé e milagres, mas é um modo de tornar pública minha gratidão a Deus por operar maravilhas através da oração. De animar o leitor a escolher acreditar, mesmo quando tudo parece conspirar para o pior dos desfechos. É justo nessa hora que precisamos pegar uma via solitária onde apenas dois passos aparecem na areia, porque Jesus nos carrega nos braços. A fé é um caminho alto, acima dos abismos do mundo, se eleva a medida que se aprofunda, exalta na medida em que nos humilhamos. A fé é o homem barro, voltando ao barro por reconhecer que necessita de um vento, uma brisa que ajunte os cacos, os grãos, a se moldar nas mãos do Criador. Fé é, porque vê o futuro no presente, porque diz  sim quando todos dizem não e  pode dizer não quando todos afirmam que sim. Fé não se explica porque faz o inexplicável.


“Não se atemorize seu coração ao ouvir más notícias, que seu coração esteja firme, confiando no Senhor” Salmo 112:7


A fé é como um manancial no deserto, é como uma fonte de água amarga se transformando em água doce, é como um dia bom e alegre em um dia mau. E o que é um dia mau senão aquele que começa com más notícias? Primeiro recebo a notícia de um parente  em coma e as pessoas já chorando e se lamentando como se a morte estivesse à porta com a chave na fechadura, na metade da volta necessária para abrir. Era o pai de meus dois lindos sobrinhos Juan e Samuel. Depois, meu genro sofre uma batida, um fiat se chocando com um ônibus e o motorista do Fiat (no caso meu genro) sem carteira de motorista e a documentação toda irregular. Esse é o parágrafo das más notícias.

Orando a Deus pelas duas situações, falei que escolheria crer, porque sabia que a medida do milagre era a impossibilidade e que a diferença entre os que crêm e os que não crêm era que enquanto um murmurava o outro orava e acreditava.


Sobre meu cunhado que estava em coma, ele está prestes a receber alta. Seus planos para quando sair do hospital? Voltar a Igreja, onde aceitou e confessou Jesus anos atrás sob o discipulado meu e do Franklin. Enquanto todos diziam que Rômulo iria morrer, eu continuava orando, acreditando e testemunhando antecipadamente que Deus tinha algo de novo a fazer na vida dele, a enfermidade não era para morte, mas para vida.



E sobre meu genro, tudo foi resolvido com uma pequena soma em dinheiro, sem o desfecho trágico que todos diziam que teria: Carro apreendido e proibição por um ano de retirar CNH. Claro, ele precisa   se organizar e já está providenciando. Porém, enquanto muitos murmuravam, meu esposo entre um telefonema e outro dizia: Wilma, permaneça em oração, Deus irá nos ajudar. E eis os parágrafos das boas notícias. São relatos do cotidiano, comum (diria o leitor), mas é assim com aparência de naturalidade que o sobrenatural acontece, porque Deus está perto e pronto para agir quando se escolhe acreditar Nele e não murmurar. Nunca é demais ou tarde para crer e orar por algo.


A vida pode ser difícil,  sempre nos falta algo, mas enquanto houver estrada, haverá caminhada. Triste é viver sem Jesus porque caminhando sempre, nunca se chega a lugar algum o fim será sempre o abismo: vazio na alma, escuridão mesmo na calma. Ele disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque amará a um e desprezará o outro” Mateus 6:24. Assim, ou escolhemos viver por fé, ou por vista. Acreditar ou murmurar. Orar ou desprezar a causa. Grande lição é a de Israel no deserto, os que murmuravam foram sendo abatidos e os que confiavam em Deus, confessando Seu poder, iam conquistando mais e mais territórios. É por esta e muitas outras que escolho crer.

Esse é um vídeo fascinante sobre "Fé e Oração", não sei se você já conhece, vale ver e rever.


Deus nos abençoe.
 

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